SINAL DE VIDA

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Aumento dos "stocks" e do euro pressiona preços do petróleo

O petróleo regressou às quedas, prolongando, assim, a maior série de descidas desde Julho. A desvalorização do euro face ao dólar e o aumento dos inventários de gasolina está a pressionar a matéria-prima.

O petróleo regressou às quedas, prolongando, assim, a maior série de descidas desde Julho. A desvalorização do euro face ao dólar e o aumento dos inventários de gasolina está a pressionar a matéria-prima.
O contrato de Janeiro do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, seguia a ceder 0,03% em Nova Iorque, para 70,65 dólares por barril.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, perdia 0,44%, para 72,07 dólares por barril.
De acordo com os dados do Departamento norte-americano da Energia (DoE), os “stocks” de gasolina subiram em 2,253 milhões de barris, para o nível mais alto desde Abril, quando se estimava um aumento de 1,6 milhões. Em três semanas de acréscimo dos inventários, as reservas registaram um avanço de 3,5%.
Estes dados levaram o petróleo a perder mais de 3% na sessão de ontem.
A pressionar os preços está também a queda do euro que está a ser penalizada por incertezas relativas ao risco de incumprimento da Dubai World, que levam os investidores a abandonar activos de risco para investir em activos de refúgio, como o dólar.
Contra a moeda norte-americana, o euro recua 0,03% para os 1,4721 dólares.



Comentário:
Durante estes últimos anos tem-se verificado muitas oscilações no preço do petróleo, umas por causa da desvalorização do dólar em relação ao euro e à libra, outra responsável é a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) organização dos países produtores de petróleo, tem como função em controlar a saída do petróleo para o mercado internacional, controlando inclusive o seu preço.
Neste dado momento dado a desvalorização do euro em relação ao dólar, os economistas estão a prever uma descida acentuada dos preços do petróleo, só sendo que a OPEP ponha um travão na descida acentuada, fazendo algumas retenções nos barris do petróleo colocados no mercado internacional e assim acabam por inflacionar o preço.

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